Fico noites em branco, sem dormir
Por coisas que não te devia contar
Fujo de ti! E do que estou a sentir
Quem sabe o que acontece, se me deixar levar?
Mas é mais forte que eu, vou sonhar?!
E começo, a sentir a tua aura, a tua luz,
E a minha alma ao teu encontro vai a voar,
Como borboleta que por ti se seduz.
Sentes-me, mas não me vês, estou invisível,
Perdido, fixo o meu, no teu olhar,
Consigo imaginar... um mundo intangível.
Nele penetro profundo, é lá que quero ficar.
Os meus olhos por ti querem deslizar.
No teu rosto perfeito, encontro a tua boca.
Assalta-me a vontade de te beijar,
Abraçar, cheirar, numa ânsia louca.
Estarei maluco? Que se passa comigo?
Porque só nos encontrámos agora?
Preciso e quero estar contigo.
Mas porque escolheu o destino esta hora?
Não tenho resposta! Nem para o que sinto.
Sei o que é! Já antes o senti,
Mas sobre isto eu não te minto,
Nunca foi tão forte como por ti.
Tenho medo de avançar, não posso fugir.
A decidir, sei que ninguém me pode ajudar
E de mim, apenas, depende o que se vai seguir.
Nunca tive medo de consequências, até para ti olhar.
Nem pareço eu, com a alma a tremer.
Numa balança está o futuro por desenrolar.
E no fundo sei, que muito pior, será perder
Sem sequer tentar, a oportunidade de amar.
Por coisas que não te devia contar
Fujo de ti! E do que estou a sentir
Quem sabe o que acontece, se me deixar levar?
Mas é mais forte que eu, vou sonhar?!
E começo, a sentir a tua aura, a tua luz,
E a minha alma ao teu encontro vai a voar,
Como borboleta que por ti se seduz.
Sentes-me, mas não me vês, estou invisível,
Perdido, fixo o meu, no teu olhar,
Consigo imaginar... um mundo intangível.
Nele penetro profundo, é lá que quero ficar.
Os meus olhos por ti querem deslizar.
No teu rosto perfeito, encontro a tua boca.
Assalta-me a vontade de te beijar,
Abraçar, cheirar, numa ânsia louca.
Estarei maluco? Que se passa comigo?
Porque só nos encontrámos agora?
Preciso e quero estar contigo.
Mas porque escolheu o destino esta hora?
Não tenho resposta! Nem para o que sinto.
Sei o que é! Já antes o senti,
Mas sobre isto eu não te minto,
Nunca foi tão forte como por ti.
Tenho medo de avançar, não posso fugir.
A decidir, sei que ninguém me pode ajudar
E de mim, apenas, depende o que se vai seguir.
Nunca tive medo de consequências, até para ti olhar.
Nem pareço eu, com a alma a tremer.
Numa balança está o futuro por desenrolar.
E no fundo sei, que muito pior, será perder
Sem sequer tentar, a oportunidade de amar.
in 05/2007